Alegria
Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! Filipenses 4:4
Conheço algumas pessoas que têm sorriso fácil. Parecem estar sempre de bem com a vida. Para elas, a alegria é o estado natural do coração. Nem todos são assim.
Todos nascemos com um potencial para a alegria. Observe as crianças. No geral, elas vivem a celebração da vida. Suas brincadeiras são barulhentas e engraçadas. Observe-as brincar e você se pegará sorrindo da criatividade delas. Elas não precisam de muito para serem felizes.
Em Surpreendido Pela Alegria, C. S. Lewis relata sua jornada do ateísmo para o cristianismo autêntico. Ele percorreu esse caminho tentando descobrir qual era a fonte da alegria que havia experimentado na infância. A experiência da conversão, como disse Jesus, nos faz semelhantes às crianças. Voltamos a sorrir com o coração.
Mas quando foi que tudo ficou tão sério? Em que momento perdemos a habilidade de dar umas boas gargalhadas? Por que o riso desapareceu de nossa face?
Paulo estava preso em Roma. Por isso, a igreja de Filipos enviou um de seus líderes, Epafrodito, para encorajar o apóstolo e ajudá-lo em suas necessidades. Quando voltou a Filipos, Epafrodito levou uma carta de Paulo para encorajar e instruir a igreja. Nela, o apóstolo afirma sua completa satisfação e alegria em Cristo, mesmo em face dos sérios problemas que enfrentava.
Em cada capítulo, ele mostra o supremo lugar de Jesus em sua vida. Ao lermos essa epístola, entendemos que alegrar-se em Cristo é a primeira prioridade da vida cristã. Não existe nada como a alegria para curar as amarguras da existência. A felicidade é terapêutica.
Quem era esse prisioneiro que ensinava a igreja a se alegrar? Ele repete esse mandamento três vezes (3:1; 4:1; 4:4) como se estivesse estabelecendo um novo princípio.
Em Cristo, podemos experimentar felicidade real. Aprenda a depender Dele, e a verdadeira alegria será uma realidade em sua vida.